Valéria Borges da Silveira


Biografia
Escritora, poetisa e produtora cultural, Valéria possui uma trajetória marcada pelo comprometimento com a cultura, a literatura e a gestão educacional. Com formação técnica em Prática e Técnica de Escritório (OPET), Desenho Artístico e Publicitário (Instituto Monitor) e Gestão do Luxo com especialização em Cerimonial e Eventos pelo Instituto Superior de Administração e Economia da FGV e Institut Superieur Du Commerce de Paris (França), sua jornada acadêmica inclui ainda graduação em Administração e diversas especializações, como Direito e Gestão Empresarial, Gestão Escolar, Gestão Cultural, Gestão de Eventos, Gestão de Projetos Turísticos e Credenciamento em Jornalismo.
Com vasta experiência profissional, atuou em diversas áreas e instituições, destacando-se como sócia-gerente da Marília Agência de Turismo (1986) e da SPIM Representações Comerciais (1988-1992). Trabalhou na Itaipu Binacional na área administrativa e jurídica (1992-1994) e coordenou cursos no Instituto Thame (1995). No setor acadêmico, teve passagens pela FIEP, FADEP, FACSUL e FAEL, onde ocupou cargos como Secretária Geral, Coordenadora Acadêmica, Diretora Acadêmica e Diretora de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão. Também atuou como Diretora de Turismo na Prefeitura Municipal da Lapa (2005) e Secretária de Cultura e Turismo (2009), consolidando seu papel na gestão pública cultural. Desde 2013, é proprietária e diretora da Santa Barbara Produções, além de ter sido Diretora Geral do Hospital Regional da Lapa São Sebastião (2020).
Atualmente, coordena Políticas Públicas de Gestão do Livro, Leitura e Literatura da Biblioteca Pública do Paraná e ocupa cargos de liderança em diversas instituições culturais, como Presidente da Associação Literária Lapeana e do Instituto Borges da Silveira, além de ser Coordenadora Cultural do Instituto Histórico e Cultural da Lapa e da UTIL – Universidade da Terceira Idade da Lapa. Integra ainda diversas academias literárias, incluindo a Academia Feminina de Letras do Paraná, Academia Paranaense da Poesia e Academia de Cultura de Curitiba.
Autora de diversas obras literárias, publicou livros de poesia, crônicas e coautorias, como "Rastos", "Tantos Eus e Reticências", "Penso Assim...", "Lapa Tropas e Tropeiros" (com Maria Ines Borges da Silveira) e "Lapa História e Memórias" (com Rosemery Bianchini). Sua escrita está presente em antologias e coletâneas no Brasil e no exterior, incluindo Portugal, Espanha, Suíça, Alemanha e Argentina. Como produtora cultural, é responsável pelo Podcast "Vozes da Cidade" e pelo Festival de Cinema da Lapa desde sua primeira edição, além de ter organizado mais de dez coletâneas e mais de cinquenta exposições de artes plásticas, artesanato e fotografia.
Seu trabalho e dedicação foram amplamente reconhecidos, recebendo inúmeros títulos e homenagens, como Mulher 2000, Moção de Aplauso pela Instalação da Academia de Letras e Artes de Pato Branco, Prêmio Brasil Tourist, entre outras distinções de mérito cultural e comunitário. Seu compromisso com a literatura e a cultura continua a impactar e inspirar gerações.
NINHO VAZIO
autoria: Valeria Borges da Silveira
Filhos não nascem com um manual para instruir os pais sobre o momento ideal para deixá-los ser independentes. E nem há regra para isso. Escolher o modo de se vestir e se portar e optar para onde ir são decisões que parecem simples – mas será que deixar os filhos agirem como bem entendem pode interferir no futuro deles?
Não há idade certa para os filhos optarem pelo que é ideal para a sua vida. Cabe à família avaliar a capacidade que eles têm para tomar qualquer decisão e dar liberdade de escolha sempre acompanhada da responsabilidade.
Porém, a relutância em dar liberdade aos filhos tem muitas motivações, sendo a mais comum as necessidades inconscientes dos pais, e é uma das tarefas mais desafiadoras para os pais aceitarem que “o filho cresceu” e quer sua independência.
Quando os filhos chegam à juventude e a “porta se abre” para o mundo exterior, é um período difícil para os pais e a tendência é manter o controle. Encontrar o equilíbrio é um verdadeiro desafio.
Os pais talvez precisem enfrentar os próprios receios pelo fato de os filhos terem crescido e pretenderem sair de casa, instruindo-os e apoiando-os.
Os pais devem ser amorosos, mas firmes, ao garantir que as regras familiares sejam cumpridas. Ao mesmo tempo, é preciso conceder independência, a fim de que os filhos façam certas escolhas sozinhos, baseando-se em princípios e hábitos passados para eles durante as fases da infância e adolescência. Ser bons pais não é uma questão de controlar, mas de ensinar e incutir valores corretos, sendo o principal exemplo na vida deles.
Sem dúvida nenhuma, os pais devem orientar seu filho para agir com responsabilidade, quer no modo de se vestir, no modo de administrar as finanças, no cumprimento de compromissos, no respeito ao próximo e inclusive na escolha de amigos, mas, a partir de um determinado momento, há necessidade de conceder liberdade de ações, demonstrando confiança nos filhos, deixando que eles expressem seus sentimentos antes de opinar ou corrigir quaisquer ações.
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